- Mas essa mania de permanecer parado me
impede de realizar meus sonhos....
E assim ela desligou o telefone, com as palavras do amigo ainda a pairar sobre
seus pensamentos.
O dia passou atribulado, cheio de tarefas a fazer, trabalhos a terminar,
e problemas a serem resolvidos. A noite engoliu o horizonte assim como fez com
seus pensamentos.
-“E se eu morrer amanhã? E se eu descobrir que minha vida foi uma inércia no
universo? Se ela passar diante dos meus olhos e eu conseguir ver tudo o que
poderia ter sido, o que poderia ter acontecido, se eu seguisse com todos os
meus ‘E se’?”
Do que vale se arrepender nesta vida? O que realmente importa: Sobreviver ou
viver? Acrescentar dias à vida ou vida aos dias? E então ela pensou na sua não
tão costumeira insensatez, pensou em como algumas decisões difíceis e todas
tidas por “inconsequentes” por outros, foram algumas das suas mais
valiosas e saborosas decisões.
O que mesmo nos impede de sermos insensatos de vez em quando? A nossa imagem?
Obrigações? Orgulho? Talvez um pouco de cada uma dessas coisas, entretanto
nosso maior impedimento somos nós. Mas, se você deseja mesmo saber, ninguém
está nem aí pro que você faz ou deixa de fazer. Falar? Vários poderão, mas vale
a pena deixar as vozes de outras pessoas tomarem o lugar da sua voz própria?
Nossa vida é única e não há tempo suficiente para cometer todos os erros e
acertos nossos, então por quê vivê-la cometendo os erros que os outros
escolheram para nós?
Que a inércia seja a única coisa inerte na nossa vida.
Resultados das conversas com os amigos.
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